Neutralidade | CGI.br

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Parabéns CGI.br

Autor: Saymon Rhuano Dias de Andrade Setor: Contribuição Pessoal Estado: MINAS GERAIS Tópico: Outros aspectos e considerações


Recentemente o CGI.br se mostrou mais aberto ao seu público,
conhecidência ou não, em meus artigos, no qual fazia críticas alegando
que usuários não de internet ou qualquer pessoa não podiam enviar suas contribuições
para o site do Marco Civil, já que existiam apenas 4 categorias: Governamental,
Científica, Empresarial e Terceiro Setor, foi feita uma modificação e incluida a categoria
"Contribuição Pessoal", o que já demonstra por parte do próprio Comitê, que ele realmente
quer nos ouvir e corrigir erros que venham a existir. Afinal não somos perfeitos.

(http://marcocivil.cgi.br/contribution/quero-fazer-parte-do-cgi-br/36)
(http://marcocivil.cgi.br/contribution/cgi-br-mais-transparencia-mais-popular-e-mais-dinamico/23)

Defendo que para que possamos ter uma Governança da Internet mais democrática,
deve-se incluir 4 vagas dedicadas aos usuários de internet e/ou proprietários de domínios
sob o .br (preferencialmente 3 vagas para usuários de internet +1 para proprietário de domínio
pessoa física). Somente assim teremos a participação de todos na construção de uma internet
justa e acessível.

A portaria que disciplina as eleições, posse e composição do CGI.br assinada pela então ministra
da Casa Civil na época, Gleisi Hoffman, assassinou o direito dos usuários de terem voz dentro do CGI.br.
Já que nela somente será permitido que vier a representar uma pessoa jurídica legalmente estabelecida
no Brasil e com CNPJ.

Mas a mesma portaria se esquece de regulamentar um número de reeleitos. Existem conselheiros que
foram reeleitos mais de 2 vezes, e com este tipo de atitude só o Brasil tende a perder, já que não se dá
oportunidade para que novas pessoas possam participar e contribuir de forma democrática.

Mas a tragédia ainda não está por completo, e o que dizer da avalanche de associações, e entidades
que nada tem haver com a internet, e que pouco sabem sobre o assunto. Me descupem a todos. Não tenho
nenhum tipo de preconceito, mas é necessário que em um comitê gestor de internet se tenham no mínimo
pessoas entendidas sobre o assunto.

E que a palavra "Gestor" presente no nome do CGI.br não seja apenas ilustrativa, mas que seja realmente
o gestor de nossa internet no Brasil, de forma democrática, segura e justa.

Ainda falta darmos o direito a "fala" a quem tem "voz' e quer falar.